sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Visto de yonsei: ministra do Japão se pronuncia

A Ministra da Justiça se pronuncia a respeito da liberação do visto para o yonsei
Ministra da Justiça, Yoko Kamikawa
 
Yoko Kamikawa, 64, Ministra da Justiça e natural da província de Shizuoka, atendeu ao pedido de entrevista exclusiva do jornal Shizuoka Shimbun. A solicitação foi especificamente sobre o sistema de visto para o yonsei ou descendente de quarta geração dos japoneses.

Ela declarou que está considerando um novo sistema de visto para que o descendente de quarta geração, residente no exterior, possa vir ao Japão a trabalho.

A ministra declarou para o jornal local que está analisando o período de permanência de até 3 anos. 

Considerando que no passado, na cidade de Hamamatsu (Shizuoka), um dos grandes problemas enfrentados pelos trabalhadores nikkeis foi a barreira do idioma, ela deverá condicionar a qualificação ao visto o conhecimento da língua japonesa.

“Atualmente estou analisando a aceitação do nikkei yonsei embasada na instrução do primeiro-ministro Shinzo Abe. Tendo em mente um sistema parecido ao working holiday. Gostaria de viabilizar para que possa trabalhar por até 3 anos no Japão”, declarou a ministra para o Shizuoka Shimbun.

O jornal explica que o working holiday é um sistema que permite aos jovens residir em outros países, trabalhando por um período de até 1 ano.


Visto de permanência condicionado à proficiência do idioma
“As pessoas que desejam vir ao Japão através do working holiday manifestam vontade de aprender o idioma japonês. Por isso, gostaria de criar um sistema para que esse broto se desenvolva”, explicou. Ela sugere que mesmo que permita a permanência até 3 anos, a atualização do visto de permanência seria anual, com a exigência da proficiência do idioma japonês.

O jornal estima que o sistema de visto de permanência para o nikkei yonsei poderá limitar a idade entre 18 a 30, aos moldes do working holiday.

“Sem que saibam falar o mínimo do idioma a permissão de entrada fica difícil. É preciso o mínimo de proficiência do idioma”, reforçou. Complementou dizendo “tem sido apontado desde há muito tempo que ocorrem atritos sob o ponto de vista da vivência no cotidiano”.

A ministra evitou de dar uma data para a implementação. “Se tornará realidade dentro de um tempo não muito longe”, declarou.

Segundo o jornal, “tudo indica que ela está analisando a revisão do informe ministerial que não requer alteração da lei”.
Fonte: Portal Mie com Shizuoka Shimbun